Sociedade Brasileira de Cardiologia Estabelece Novas Diretrizes para Medição de Pressão Arterial e Cardiologia Multidisciplinar

Sociedade Brasileira de Cardiologia Estabelece Novas Diretrizes para Medição de Pressão Arterial e Cardiologia Multidisciplinar

A Sociedade Brasileira de Cardiologia lançou novas orientações para o diagnóstico da hipertensão arterial, doença crônica que atinge três em cada dez adultos. Uma pessoa é considerada hipertensa quando tem pressão na frequência 140 por 90 ou mais, ou 14 por 9, como muitos costumam dizer.

A emoção de ir ao médico pode causar alterações nas medidas: é o chamado Efeito do Avental Branco, que é uma elevação da pressão do paciente por estar no consultório. Existem pessoas que só de ver o aparelho já ficam mais tensas.

As medições feitas pelo paciente, no consultório, tem muita importância para os médicos. Por isso a automedida, aquela feita pelo o paciente com aparelho próprio, foi incorporada recentemente como rotina nas diretrizes de monitorização.

Além disso, existem algumas regras que o paciente precisa seguir à risca para que o resultado no momento da medição seja o melhor possível, como:

Não praticar exercícios físicos nas últimas uma hora e meia.

Não tomar café nos últimos 30 minutos.

Estar com a bexiga vazia.

Ficar sempre com as costas apoiadas, pernas descruzadas e os pés encostados no chão.

É importante estar em um ambiente calmo, para não dar alteração na pressão.

O braço tem que ficar sempre na altura do coração e a palma da mão virada para cima.

A altura do manguito, que é o aparelho de medição, deve ficar mais ou menos dois a três centímetros acima da dobra do braço.

Não fazer movimentos bruscos na hora da medição.

Os médicos recomendam de duas a três medições seguidas, com intervalo de um minuto entre elas. O ideal também é medir pelo menos de manhã e à noite, para ter horários distintos, porque a pressão também pode mudar de acordo com o horário.

Sintomas, como tontura, zumbido no ouvido, geralmente não aparecem – por isso é importante monitorar o que acontece no corpo. A partir dos 40 anos, a principal causa de morte é a doença cardiovascular, principalmente infarto do miocárdio, e derrame ou AVC.

A hipertensão é o principal fator de risco, por isso é tão importante o controle adequado. É fundamental que o paciente não meça apenas quando estiver sentindo alguma coisa, mas que faça medidas em diferentes momentos, inclusive quando estiver muito bem.

O acompanhamento médico, remédios e uma vida regrada garantem o controle a hipertensão.

Fonte: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2024/04/21/sociedade-brasileira-de-cardiologia-lanca-novas-orientacoes-para-o-diagnostico-de-hipertensao-veja-como-vai-funcionar.ghtml